quinta-feira, 4 de junho de 2015

Críticas


Sempre fui um sujeito bastante crítico.
Mas isso não é nenhuma qualidade, principalmente se a crítica for voltada para o outro.
Com o espiritismo aprendemos que como espíritos encarnados estamos em diferentes níveis evolutivos.
Então sabendo disso e continuar a criticar, aumenta ainda mais nossa responsabilidade.
Por outro lado devemos fazer a boa crítica. Qual seria ela?
A boa crítica é aquela que devemos fazer diariamente ao por a cabeça no travesseiro e criticarmos a nós mesmos, criticar nossas ações durante o dia, e pedir aos espíritos amigos e protetores que nos inspirem para que possamos melhorar.
Outra boa crítica é aquela crítica construtiva que fazemos aos nossos filhos e que deve ter mais um sentido de orientação do que de crítica.
Quando mais jovem eu costumava a criticar uma certa religião evangélica porque nas suas igrejas os homens sentavam de um lado e as mulheres do outro. Há algum tempo atrás eu fui à Federação Espírita de São Paulo com minha esposa, e me orientaram a sentar de um lado, junto com outros homens e ela foi para o lado das mulheres. Eu não entendi porque estavam organizando daquela forma a reunião, mas senti uma certa vergonha da posição que eu tive no passado. Ainda não entendo o porque da separação, mas certamente deviam ter algum motivo, eu é que não tinha motivo algum de criticar a outra religião como fizera no passado.
Pensar duas vezes antes de criticar ao próximo é o que devemos fazer, caso contrário a vida nos ensinará de outra forma.
Que a paz, a tolerância e as críticas construtivas a nós mesmos e aos nossos filhos estejam com todos.

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